quarta-feira, 24 de junho de 2009

The Lucky Old Sun




The Lucky Old Sun é uma música de 1949 composta por Beasley Smith. Aqui me refiro a versão de Dr. Yusef Lateef (William Emanuel Huddleston).

É daqueles sons em que o nome casa com a melodia! Coisa hoje em dia muito ultrapassada.

Méritos para Lateef, que mesmo sendo apenas mais um artista na grande história da música, soube como ninguém o significado de seu nome!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Tandis que le soleil ne vient pas*




1) Adoro o chapéu de Debbie Reynolds (Kathy Selden). Aliás, me apaixonei por ela.

2) Tandis que le soleil ne vient pas... je dansé à la pluie!!!

3) Até para jogar água tem que ter talento.

4) Se Gene Kelly estava com febre ao fazer esta cena, imagina como ela ficaria com ele bom...

5) Segundo minha família, a cena toda foi premeditada, mas sinceramente, eu acredito muito mais em transpiração que ensaio. Apesar de ter que concordar que ele é ator, e dos bons, ainda acredito que foi um momento de extrema emoção, mesmo porque, nunca mais alguém fez algo tão memorável como este momento.

6) Ahh se Kathy Selden me deixasse todos os dias chuvosos em casa... Certamente estaria com pneumonia!

7) Enfim, enquanto o sol não vem...*

terça-feira, 9 de junho de 2009

A infelicidade e o dinheiro

A infelicidade está atrelada ao dinheiro. Ainda mais quando se fica velho e passa a ocupar cargos importantes na vida!
A partir deste momento você não tem mais opinião própria. Precisa seguir padrões que lhe impõe, concordando com eles ou não.

Se teu chefe for um mau elemento e te fode, você até pode pedir as contas e dizer que vai abandonar tudo. Mas certamente abandonará "tudo" por um fim de semana.

Imagine que seu chefe o chame de traíra, coisa que aparentemente vc não é. Você pensa - vo embora e agora é pra valer, não voltarei atrás como nas outras 15 vezes. No fim de semana vc age como um garoto que acabou com a namorada. Fica orgulhoso de seu ato, se acha um cara livre, decidido! Pensa que suas decisões são as melhores do mundo, e principalmente, que vc é macho pra caralho!

- para que um emprego que não me trata tem? Vo trabalhar sozinho, ser meu chefe! Aliás, lá naquela merda iria morrer do coração, não tinha mais clima e meu chefe era um filho da puta!

Na segunda faz uma carta de demissão, mas se nega a entrega-la pessoalmente! Sabe que se fizer isso irá voltar atrás! Diz que deixará na portaria e q nunca mais voltará para aquele ambiente maldito.

De tarde, após o chefe te ligar, vc aceita tomar um café e de noite, novamente com o carro, celular, mochila e note em mãos volta para casa, dizendo que o FGTS que o blá blá blá é foda!

Isso só ressalta uma verdade: O dinheiro e a qualidade de vida te matam! Uma vez escravo sempre escravo!

(Apesar de ser um crítica é mto mais uma constatação)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A não existência do Lugar

Artigo sobre Paranapiacaba baseado no texto Não-Lugar de Marc Augê

Construída para abrigar os trabalhadores da estrada de ferro São Paulo Railway em 1867, que liga São Paulo ao litoral do estado, a Vila de Paranapiacaba é hoje um centro turístico, um local onde o antigo, ou o histórico, ainda pode ser encontrado e comercializado.
Caracterizada pelas suas construções antigas que mesclam origens inglesas e brasileiras, as casas foram construídas com as sobras dos metais utilizados nos vagões, e por isso, geralmente, possuem um tom avermelhado, semelhante aos vagões daquela época.
A cidade em si é antiga, velha, respira ainda um ar do passado, mas será que ela pode, e deve, ser considerada um lugar? As residências antigas, a igreja, o cemitério, as ruas sem calçamento, tudo isso nos remete ao passado, consequentemente, a um lugar, não?
A descrição simples e romântica nos remete à vila do passado, e em um primeiro momento, aquela transpiração nos consome. Não vemos carros, hotéis e nem produtos industrializados. Mas, é claro, sabemos que não esta romanticidade não é verdadeira. Apesar das antigas linhas de transmissão e da antiga fonte de abastecimento do vilarejo, é óbvio que para gerir aquele espaço são necessários novos fios, novas redes de esgoto e de água, além do acesso a automóveis. “Os não-lugares, contudo, são a medida da época: medida qualificável e que se poderia tomar somando, mediante, algumas conversões entre superfície, volume e distância, as vias férreas, ferroviárias, rodoviárias e os móveis considerados meios de transporte (aviões, trens, ônibus)”. (Augé, Marc, Não-Lugares, pag.74)
Analisando desta maneira fica claro que Paranapiacaba não é um lugar. Aliás, ela não é um lugar há muito tempo. O tempo, as mudanças, as pessoas, o mundo, todos os fatores a definiram como um não-lugar. Como disse Michel de Certeau “o não-lugar é uma ausência do lugar em si mesmo”, e não é verdade?
Paranapiacaba é ligada apenas por uma estrada asfaltada. Mas como antigamente, em sua fundação, não havia nenhuma, algo naquele espaço já foi alterado. Outro modo de chegar lá é por trem. Pode-se sair de São Paulo, da Luz, andar aproximadamente uma hora e pronto, Bem Vindos a Paranapiacaba. Estes novos meios de transporte facilitam a chegada e a saída do local, tornando-o assim, um local descaracterizado, ou apenas um não-lugar.

As facilidades para se chegar aumentaram, mas mesmo assim ela parou no tempo, não conseguiu conciliar o novo e o velho. A ferrovia do século XIX e seus trens são apenas enfeites e marionetes. Não exercem função alguma, a não ser míseros ingressos para um passeio. As antigas residências, mesmo que sem permissão para serem modificadas, já tiveram seu acabamento interno todo alterado, e pouco lembram as casas dos antigos operários.
Os moradores que ali residem se sustentam através do comércio e do turismo. A falta de emprego e de perspectiva faz a maioria fugir dali, os obriga a mudar para os grandes centros urbanos, deixando para trás toda a história de seus antepassados.
Esta movimentação é mais um fator que influencia na criação do não-lugar, que pode ser definido como “o espaço extraterrestre para uma comunicação tão estranha que muitas vezes só põe o indivíduo em contato com uma outra imagem de si mesmo”.( Augé, Marc, Não-Lugares, pag.75)
Paranapiacaba não sobreviverá ao predador chamado futuro. Por enquanto, a vila se sustenta em palavras, livros e principalmente nas histórias contadas pelos poucos “loucos” que lá residem. Certamente, com a chegada de um messias chamado desenvolvimento, o lugar dará seus últimos suspiros na UTI, abrindo assim as portas para uma fusão, um emaranhado de sentidos chamado não-lugar.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Segregação social na cidade


Uma rápida pincelada sobre o tema. Baseado no texto Com novas medidas urbanas, mercado imobiliário reinará absoluto nas cidades, de Valéria Nader.


O assunto não é novo. Ainda mais em uma cidade grande e endinheirada como São Paulo. Desde o começo do século pessoas consideradas desqualificadas são jogadas às margens da sociedade.
Acostumados a serem mandados para conjuntos habitacionais mais longe dos centros, as pessoas sem renda sempre foram proibidas de viver no espaço “habitável” de uma metrópole. Seja por não conseguirem pagar o valor dos impostos dos terrenos ou por serem expulsos de suas casas através da especulação imobiliária, como cita Valéria Nader em seu artigo Com novas medidas urbanas, mercado imobiliário reinará absoluto nas cidades: “mais uma vez, algumas das populações afetadas, como comerciantes tradicionais... que provavelmente deverão deixar seus locais de trabalho por pressões do setor imobiliário, e também vários dos estudiosos da questão urbana”.
Criado para diminuir a exclusão social e aproximar os moradores de seus bairros com as políticas públicas, o Plano Diretor surgiu como um salvador da pátria, algo que poderia revolucionar o modo de pensar e gerir centros, fossem eles bairros ou até mesmo cidades.
Baseado neste ideal, o Plano Diretor faria com que a população escolhesse o que seria importante em seu bairro, o que mais carecia na região e quais seriam os modos de amenizar e aprimorar os itens já contidos naquele espaço.
Foi com base em uma espécie de Plano Diretor que começou a se pensar um novo bairro da Luz, em São Paulo, onde drogados, viciados e indigentes seriam retirados, os locais ociosos seria ocupados e a área degradada e sem vida seria novamente habitada, até voltar a gozar de glamour e vigor.
Mas parece que o plano da Nova Luz não será tão bem sucedido. Com a inoperância do estado, aliada à falta de recursos e de investimentos, os órgãos municipais foram obrigados a pensar em outro meio de ajudar a região, e o novo modelo de gestão escolhido foi a “terceirização da área degradada” (Nader, Valéria, pag.3)
Esta terceirização é um retrocesso em relação ao Plano Diretor. Ao invés de trazer a população para a discussão, ela passa todo o poder para empresas. “Como conseqüência inelutável, e tão ansiada execução do novo plano habitacional tenderá novamente a concentrar a população mais pobre nas periferias, longe das áreas centrais e de sua infra-estrutura urbana, onerando o orçamento público e gerando novos problemas de urbanização” (Nader, Valéria, pag. 1). Sendo assim, as modificações do local “comprado” não seriam mais os de interesses públicos, e sim, os de interesses empresariais e privados. Nenhuma empresa investe se não houver retorno, e neste caso, ao se apropriar de uma área comum da cidade, as ações iriam totalmente contra interesses populacionais.
Esta compra de espaços públicos nunca irá aproximar os excluídos dos centros urbanos. Cada vez eles serão jogados mais para as periferias, e mesmo que quisessem voltar, não poderiam, já que não arcariam com os altos custos de vida nos bairros comprados pelos grandes empresários.
Esta lógica, a de vender bairros para a iniciativa privada, parece ser vantajosa em um primeiro momento, mas será que é realmente boa para o estado? Quando jogamos os miseráveis para longe, o investimento em outros setores serão muito maiores. O transporte público por exemplo. Em uma região central já existem metrôs e trens. E na periferia? Não. Neste caso teria que construí-los, mas como o custo é alto optariam pelos ônibus. O ônibus aumenta o trânsito, logo os custos, causa maior poluição, logo problemas respiratórios, e obrigaria um investimento em outros campos. A exclusão também acarreta em outros gastos gerados pela criminalidade, saúde e infra-estrutura. Analisando friamente a exclusão, será que vender localidades centrais é melhor que reabitá-los? Não seria o caso de parar de segregar grande parte da população e diminuir os altíssimos gastos?
Certamente a terceirização não ajudará em nada o desenvolvimento dos centros degradados nas grandes cidades. Enquanto não houver uma política pública integrada, que consiga ouvir os anseios da sociedade, continuaremos a viver em uma país marcado pela disparidade econômica, racial e social.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A metereologia e o acidente da Air France

Esta é uma das hipóteses, dita por vários especialistas e pilotos! Quero deixar bem claro que eu não sou técnico, sou apenas um aluno de geografia que me interessei pelo campo da climatologia! Então não quer dizer que o que eu escreva seja verdade! São apenas alguns dados rápidos sobre o incidente.

ZCTI - Disseram que a Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) poderia ter derrubado o Airbus da Air France. Analisando as imagens postadas no post passado, observamos uma área no nordeste brasileiro com um "retângulo". O avião passa por ali. No caso da carta da marina, o "retângulo" informa que alí fica a zona de convergência, ou melhor, onde os ventos e nuvens formadas no enquador "caem" para o hemisfério sul! Esta zona é formada por nuvens Cb - Cumulus nimbus, que são nuvens carregadas, geralmente com raios, chuvas e granizos e que podem atingir 18KM de altura.
O avião estava a 35000 ft aproximadamente, o que da 10Km de altura! Neste caso, certamente ele atravessou uma área tensa, com chuvas e raios!


Porém, mesmo atravessando estas áreas, é quase impossível que um raio derrube um avião! Neste caso, vamos epsrar as novas informações, ou melhor, desinformações!

Até!

A imprensa e a falta do que falar



Finalmente um novo evento midiático! E novamente mais um acidente aéreo! Que sorte tem a Record e a Band! Tvs que vivem da miséria e da pobreza!

Eu já cobri os acidentes da GOL, TAM e Learjet. Não sou experiente por isso, mas já percebi o que é importante nestes acidentes. Achar quem é o culpado e esclarecer o porque do ocorrido?Claro que não! isso é a ultima coisa a se pensar! Primeiro vem o que interessa, entrevistar famílias e fazer todos chorarem. O problema é que agora a empresa não é a TAM e não caiu em SP! Logo, fudeu a imprensa! A maioria dos passageiros são franceses. Neste caso não terá heróis ou vilões, simplesmente terá um acontecimento, um fato!

Neste novo acidade, da Air France, já são várias as suposições e nada de concreto. Como sempre. Pela manhã muito se disse sobre a ZCTI, Zona de COnvergência Intertropical. Mas o que seria isso? Será que é simples para todos entenderem fatos metereológicos sem mapas e satélites?

Vou postar aqui a imagem de satélite das 23:15, ou 02:15 GMT! Também colocarei a Carta de Pressão da Marinha do Brasil da 00 horas.

Depois delas direi um pouco do que sei! Ou acho que sei