sábado, 29 de novembro de 2008

Só mais DUAS HORINHAS....


Eu sou um cara nervoso. Tenso. Mas sei que não transmito isso para ninguém. E além de tudo, faço de tudo para me enganar.

Desde que abandonei o relógio, e isso faz tempo, uns 10 anos, sou uma pessoa melhor. Melhoro a cada dia. Nunca mais usei o tempo como inimigo. 2 horas serão eternamente DUAS HORAS. É muito tempo.

exemplo: Fim de semana com sol em São Paulo. Tempo para a praia: Duas horas. Por do Sol, 4 minutos. Aquele beijo gostoso numa morena com olhos verdes: 34 segundos. Jantar com os pés na areia: 2 Horas. Voltar da praia depois de um belo dia de sol, com uma puta morena, cerveja e um jantar : Eterno...

Assim sendo, o tempo é o que nos queremos que ele seja. trate-o bem. respeite-o e serás feliz....

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Como viver sem eles?

Como explicar o terço no retrovisor do carro? O que leva uma pessoa a carregar consigo uma imagem de Nossa Senhora de Fátima? As respostas certamente seriam as mesmas: fé e proteção.
O terço no retrovisor do carro é uma imagem corriqueira no trânsito de São Paulo. Mas quantas vezes vimos algum carro quebrado ou batido com aquela pequena cruz balançando nos retrovisores? Diversas. Pois é, não há nada de concreto nestas pequenas formas de fé, ou porque não, pequenos mitos. Todas estas pequenas cresças aparecem na onipotência do concreto. Se faltares algo para se apoiar e acreditar, logo recorremos a algo mágico e acalentador.
As grandes instituições religiosas estão cada vez mais longe dos fiéis. Sejam por idéias antiquadas ou por incompatibilidade de rituais e crenças. Talvez seja por esta “progressiva perda de significação da linguagem religiosa” (Alves, p. 41) que as pessoas se apegam a pequenos símbolos “carregados de conteúdos emocionais” (Alves, p.41), e assim tentam vencer o medo de viver.
Creio que não é fácil viver sem algo para se apoiar. Se o taxista consegue escapar de um acidente, logo ele beija a cruz e agradece a Nossa Senhora. Descarrega todo o peso e emoção a algo inexplicável e irreal. Algo mágico. Será que ele escapou de um acidente porque ele estava protegido ou porque ele teve habilidade suficiente para tal? Para a ciência certamente foi o treinamento e a experiência. Mas para ele foi à bendita cruz rodando acima de sua cabeça. Para Ludwing Feuerbach “a religião é o sonho da mente humana. Através dela passamos a ver as coisas reais no fascinante esplendor da imaginação e do capricho, ao invés de o fazer sob a luz mortiça da realidade e da necessidade”.
Este sentimento de proteção é fundado. Nós, humanos, vivemos grande parte de nossas vidas em um mundo que se apresenta, e logo, este mundo é o nosso real. Mas nós, humanos, sentimos vontade de sair, de arriscar e de buscar algo perfeito e maravilhoso, algo que não encontramos em nosso mundo real. Por causa disso, recorremos para as mais diversas religiões, buscando uma forma de respirarmos. “A imaginação só se torna compreensível se percebemos que ela se constrói a partir de uma suspeita de que é provável que os limites do possível sejam muito mais extensos que os limites do real.” (Alves, p. 47)
Pensando assim, como podemos dizer que é errado alguém se apegar ao crucifixo? Como ousaríamos dizer que aquela imagem na carteira é uma simples folha de papel? A fé, a imaginação e os mitos podem ser contestados, mas nunca poderemos contestar seus significados. Ainda mais para as pessoas que realmente acreditam que aquele objeto o salvou. Depois de uma ´bola dentro´, quem conseguirá retirar todos os valores agregados na folhinha guardada no fundo da carteira? Não é possível agir sem um pingo de razão, mas agir com o coração e com a emoção, também não faz mal a ninguém.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Haja água....


Percebi que não é possível acompanhar nosso presidente. Aliás, já sabia. Por culpa de diversas pessoas, inclusive de Deus, a água destruiu SC. Para todos a culpa é de São Pedro. Mas nunca ninguém tentou tirar pessoas de regiões de risco. Ninguém investiu em um sistema moderno para prever chuvas. ninguém nunca se preocupou com as áreas ilegalmente ocupadas. Tudo sempre é feito nas coxas e quando os problemas chegam, Lula pede a Deus para resolve-los.
Assim tudo fica fácil...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Subjetividade

Esses dias me disseram que eu não entenderia nada do assunto por ser muito subjetivo. Nâo quis me dizer e nem explicar. Achei estranho nâo explicar algo que eu não iria entender. Se eu não vou entender qual seria o problema em explicar.
Ok. Mesmo assim aceitei a idéia. Aceitei sem aceitar, apenas disse - concordo! - e segui como se nada tivesse acontecido.
Eu também vivo pensando coisas subjetivas. Idéias que significam algo so para mim, mas, contudo, nunca deixei de tentar passar a frente.
Um pessoa pode não estar vendo uma mão. Mas só de saber o que é uma mão, ela já imagina sobre o que é o assunto. Logo, será que a subjetividade dos pensamentos não é subjetivo apenas pra a pessoa, e o medo de expô-lo a faz temer que ele seja entendido e decifrado, e assim, deixe de ser subjetivo?
Enquanto acharmos que nossa subjetividade não é conhecimento e nem um assunto palpável, estamos fadados a dizer as mesmas coisas de sempre, sem nunca tentar aprender e ensinar. A subjetividade pode ser compreendida, estudada. Ela sempre será a ciências ne nossas vidas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Há exato um ano....


Há exato um ano tudo estava igual. Apesar de estar tudo igual, algumas coisas mudaram um pouco, como por exemplo, o trabalho, a mulher, o clima, a faculdade, os amigos e a cerveja.

A questãó é, como é possível mudar tudo e continuar tudo igual?


Ps. Quando cheguei tudo estava virado, mas eu apenas viro e me viro.

É algo antigo, mas por que não começar de onde acabou?


Porra merrmão!!! Assim você me fode!!! Como vou poder voltar pra minha casa bêbado, carente e sem Tim Maia no carro??? Quando ficava eu e Jurema na rede, com o violão de lado, o som na vitrola e a cerveja na mão, eu me sentia bem, muito bem. Quando me pegava entre ligações internacionais, e sempre de calças curtas, simplesmente repetia o refrão "I don´t know, what to do with my self, baby since y´ve been gone, pa pa pa pa rã." Dai me deram motivos. E de sobra! Mandei no garagista - O merrrrmão, tu gosta de Tim Maia do Brasil??? Tu quer um cd??? Pede que eu gravo!!! E além de tudo tu também curte Miles Davis???? Dai tu me fode!!! Fui grosso, 2 pés no peito, ao velho estilo família Maia. Mas tbm tava triatlando. Bebi, comi e sonhei. A resposta do porteirozé - Até que gosto, mas só de algumas coisas. Desisiti desta merda. Depois gravo o outro. Cheguei a pedir pelo amor de Deus a São Longuinho, mas infelizmente, contra ladrão não existe santo!Mas um dia eu chego lá! Um dia eu chego lá baby!

Eis, o Bohêmio na praça outra vez....

O bohêmio está de volta. Ou melhor, de volta não, ele simplesmente está. Embalado pelas mudaças de atitude á lá Novos Baianos, o abre alas Férnando Pétroni, tentará instituir medidas em si próprio para a postagem em seu blog. Não uma censura. Mas uma tentativa de ser mais regular.Quem sabe este não decola, não é mesmo?


Ps. Salve o compositor popular