quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Não é uma instrução...

Leia a introdução e clique no link com o botão direito para que ele abra em uma nova janela. Após isso leia o tópico acima, e depois, siga para a letra de música ainda com o som de fundo....

Acredito que assim atingirá a minha intenção...

...o fim.

Súplica
Voz: João Nogueira
Letra:Paulo Cesar Pinheiro

O corpo a morte leva
A voz some na brisa
A dor sobe pra'as trevas
O nome a obra imortaliza
A morte benze o espírito
A brisa traz a música
Que na vida é sempre a luz mais forte
Ilumina a gente além da morte
Venha a mim, óh, música
Vem no ar
Ouve de onde estás a minha súplica
Que eu bem sei talvez não seja a única
Venha a mim, oh, música
Vem secar do povo as lágrimas
Que todos já sofrem demais
E ajuda o mundo a viver em paz

...depois da leve introdução...

Voz leve, som distante, Sweet Exorcist de 74 é uma belo albúm. Mayfild põe um sentimento não usual aos dias de hoje. Parece que chora com sua guitarra e voz. Dos anos 70 nos EUA para os dias de Hoje em São Paulo muita coisa mudou. Mas a luta de Mayfild ainda parece atual. São milhares de pessoas que lutam para te vender um carregador de celular ou uma bandeira. São pessoas que nada esperam da vida, mas que ainda conseguem lutar. Mas o que será delas daqui 30 anos? Fracos, sem dinheiro e sem fonte de renda. Fim trágico que teve o Funkeiro. Fim trágico que terão outros tantos Mayfilds pelo Brasil.
Sweet Exorcist não necessita compreensão de letras. Necessita apenas um olhar para fora da janela do carro. Janela esta que te deixa longe do mundo. Te deixa longe de uma rua e uma cidade na qual você esta inserida.
O carro é um mundo. É uma sociedade particular. Quantas pessoas educadas se esquecem de todas as regras e aprendizados básicos por uma ultrapassagem? Por aqueles 3 metros que te deixará mais perto de algum lugar?
Cada motorista necessita de seu exorcismo. Possuídos, eles não sabem quem são. Não são eles mesmos. Certamente não são assim em casa, no trabalho, na praia. Eles são uma tribo, uma religião, uma cidade dentro de seus automóveis. São animais em busca da liberdade. E a única coisa que diferencia os animais são suas habilidades e seus instintos. Instintos estes trazidos pela música e por pessoas como Curtis Mayfield.

Introdução...


Curtis Mayfild foi um dos primeiros artistas negros americanos a lutar pela sua raça. Através de sua música, colocou em pauta as dificuldades que os pobres e jogados passavam, e com ela, mostrou aos Estados Unidos o que é que eles queriam. Mayfild não teve uma grande voz. Compôs como poucos e teve um fim triste. Um fim típico de uma mestre. Em uma apresentação na década de 90, no Brooklyn, NY, um poste caiu sobre sua cabeça. Ele ficou tetraplégico. Anos mais tarde não resistiu a distância de sua guitarra, de seu baixo, saxofone, piano, bateria, e claro, de sua música, e morreu...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Obrigado por mais um dia

À partir de hoje agradecerei todos os dias por não ter uma chefe ao meu lado. Vejo uma loira, que se acha a última bolacha do pacote, tratando a garotinha mal e ainda achando que sempre tem razão. A estagiária, coitada, é gatinha, burrinha, mas esforçada. Não deveria ser tratada deste modo, ainda mais por ser bonitinha.
Olhando para ela me lembro de meus tempos de SBT, em que minha chefe era parecida com Hitler. Eu sobrevivi. Hoje em dia ela é chefe de uma amiga minha e está sendo fritada novamente. Ninguém a aguenta. A questão não é cobrar e ser mal humorada. A questão é ser mal educada. Chefes assim só semeiam o ódio e o rancor. Estou vendo o dia em que a estagiária irá manda-la a merda, e olha que acho que este dia não está longe de acontecer.

Se um dia eu virar chefe, tomara que consiga seguir meu modo.

Contra a repressão, Petroni pra patrão!!

Segunda...do nada....


Segunda é uma merda. Mas segunda nublada depois de ressaca no domingo é pior ainda. Das janelas da Berrini não há nada que faça o clima mudar. É a menininha mal-humorada na frente e são as piadas de um fim de semana fracassado.

De alegria mesmo só a quase sapatada na cara do Bush. Meu Deus. Aquilo sim seria um momento sublime no mundo. Não pelo cretino do Bush, mas pela cena em si. Isso daria um filme, um documentário e até um livro. Se a falta de assunto me leva a escrever sobre o nada, o nada mais importante do ano foi a semi-sapatada. Viva o nada e o quase nada.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Tudo pela praia...

Como: 7 da manhã de São Paulo com um sol de meio-dia, céu lindo. O motivo: Uma amiga conseguiu um hotel de graça em Paraty. Como tudo aconteceu: no meio do caminho o motorista decide ir por Cunha - Um amigo falou que era sussa a estrada. Realmente até Cunha foi sussa, o lugar é muito bonito, o caminho é cheio de curvas, bem legal. Mas eis que surge uma placa - Divisa de Estado - SP RJ. Dai a casa, ou melhor, o carro cai. Nos guias e nas bocas a estrada era tranquila. Só tinham 2 ressalvas: evitar de noite e com neblina. Como estávamos de dia e sem neblina o sucesso estava perto. Bom, quase perto. Só esqueceram de avisar que estrada tem algumas definições básicas e no caso de Cunha, estrada mesmo não se via. O que se via era um barranco cheio de pedras em que carrinhos (entenda como carrinhos quaquer um que n seja 4x4) não passam. Resumo - 10km em 40 min com uma Hilux!!!! Amigo, isso que é emoção.... E bota emoção nisso! Mas no final compensou. Praia, cerveja, TEMPO NUBLADO, mas com uma boa dose de emoção. E que dose...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Conclusão após semanas

"Algo só é subjetivo quando não possuímos ferramentas para entende-lo. Caso contrário, o subjetivo não exitirá."



Douglas Santos, Geógrafo

Adaptação Fernando Petroni

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

De onde vem???

É a segunda vez que descobrem meu plano.
1° plano - Indo para Porto de Galinhas, com tudo pago, me ligam perguntando se eu quero um emprego. E é claro, eu queria.
2° plano - Depois de uma semana em casa, sem ninguém perceber que lá estava, eu decido passar uma semana em floripa e trabalhar de lá. O que acontece? Me chamam de volta para a agência....

Será que tão rastreando meu celular? Será que a Abin tá grampeando? Não sei, só sei que eu to pensando e o mundo tá ouvindo!!!

SOCORRO!!!!

sábado, 29 de novembro de 2008

Só mais DUAS HORINHAS....


Eu sou um cara nervoso. Tenso. Mas sei que não transmito isso para ninguém. E além de tudo, faço de tudo para me enganar.

Desde que abandonei o relógio, e isso faz tempo, uns 10 anos, sou uma pessoa melhor. Melhoro a cada dia. Nunca mais usei o tempo como inimigo. 2 horas serão eternamente DUAS HORAS. É muito tempo.

exemplo: Fim de semana com sol em São Paulo. Tempo para a praia: Duas horas. Por do Sol, 4 minutos. Aquele beijo gostoso numa morena com olhos verdes: 34 segundos. Jantar com os pés na areia: 2 Horas. Voltar da praia depois de um belo dia de sol, com uma puta morena, cerveja e um jantar : Eterno...

Assim sendo, o tempo é o que nos queremos que ele seja. trate-o bem. respeite-o e serás feliz....

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Como viver sem eles?

Como explicar o terço no retrovisor do carro? O que leva uma pessoa a carregar consigo uma imagem de Nossa Senhora de Fátima? As respostas certamente seriam as mesmas: fé e proteção.
O terço no retrovisor do carro é uma imagem corriqueira no trânsito de São Paulo. Mas quantas vezes vimos algum carro quebrado ou batido com aquela pequena cruz balançando nos retrovisores? Diversas. Pois é, não há nada de concreto nestas pequenas formas de fé, ou porque não, pequenos mitos. Todas estas pequenas cresças aparecem na onipotência do concreto. Se faltares algo para se apoiar e acreditar, logo recorremos a algo mágico e acalentador.
As grandes instituições religiosas estão cada vez mais longe dos fiéis. Sejam por idéias antiquadas ou por incompatibilidade de rituais e crenças. Talvez seja por esta “progressiva perda de significação da linguagem religiosa” (Alves, p. 41) que as pessoas se apegam a pequenos símbolos “carregados de conteúdos emocionais” (Alves, p.41), e assim tentam vencer o medo de viver.
Creio que não é fácil viver sem algo para se apoiar. Se o taxista consegue escapar de um acidente, logo ele beija a cruz e agradece a Nossa Senhora. Descarrega todo o peso e emoção a algo inexplicável e irreal. Algo mágico. Será que ele escapou de um acidente porque ele estava protegido ou porque ele teve habilidade suficiente para tal? Para a ciência certamente foi o treinamento e a experiência. Mas para ele foi à bendita cruz rodando acima de sua cabeça. Para Ludwing Feuerbach “a religião é o sonho da mente humana. Através dela passamos a ver as coisas reais no fascinante esplendor da imaginação e do capricho, ao invés de o fazer sob a luz mortiça da realidade e da necessidade”.
Este sentimento de proteção é fundado. Nós, humanos, vivemos grande parte de nossas vidas em um mundo que se apresenta, e logo, este mundo é o nosso real. Mas nós, humanos, sentimos vontade de sair, de arriscar e de buscar algo perfeito e maravilhoso, algo que não encontramos em nosso mundo real. Por causa disso, recorremos para as mais diversas religiões, buscando uma forma de respirarmos. “A imaginação só se torna compreensível se percebemos que ela se constrói a partir de uma suspeita de que é provável que os limites do possível sejam muito mais extensos que os limites do real.” (Alves, p. 47)
Pensando assim, como podemos dizer que é errado alguém se apegar ao crucifixo? Como ousaríamos dizer que aquela imagem na carteira é uma simples folha de papel? A fé, a imaginação e os mitos podem ser contestados, mas nunca poderemos contestar seus significados. Ainda mais para as pessoas que realmente acreditam que aquele objeto o salvou. Depois de uma ´bola dentro´, quem conseguirá retirar todos os valores agregados na folhinha guardada no fundo da carteira? Não é possível agir sem um pingo de razão, mas agir com o coração e com a emoção, também não faz mal a ninguém.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Haja água....


Percebi que não é possível acompanhar nosso presidente. Aliás, já sabia. Por culpa de diversas pessoas, inclusive de Deus, a água destruiu SC. Para todos a culpa é de São Pedro. Mas nunca ninguém tentou tirar pessoas de regiões de risco. Ninguém investiu em um sistema moderno para prever chuvas. ninguém nunca se preocupou com as áreas ilegalmente ocupadas. Tudo sempre é feito nas coxas e quando os problemas chegam, Lula pede a Deus para resolve-los.
Assim tudo fica fácil...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Subjetividade

Esses dias me disseram que eu não entenderia nada do assunto por ser muito subjetivo. Nâo quis me dizer e nem explicar. Achei estranho nâo explicar algo que eu não iria entender. Se eu não vou entender qual seria o problema em explicar.
Ok. Mesmo assim aceitei a idéia. Aceitei sem aceitar, apenas disse - concordo! - e segui como se nada tivesse acontecido.
Eu também vivo pensando coisas subjetivas. Idéias que significam algo so para mim, mas, contudo, nunca deixei de tentar passar a frente.
Um pessoa pode não estar vendo uma mão. Mas só de saber o que é uma mão, ela já imagina sobre o que é o assunto. Logo, será que a subjetividade dos pensamentos não é subjetivo apenas pra a pessoa, e o medo de expô-lo a faz temer que ele seja entendido e decifrado, e assim, deixe de ser subjetivo?
Enquanto acharmos que nossa subjetividade não é conhecimento e nem um assunto palpável, estamos fadados a dizer as mesmas coisas de sempre, sem nunca tentar aprender e ensinar. A subjetividade pode ser compreendida, estudada. Ela sempre será a ciências ne nossas vidas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Há exato um ano....


Há exato um ano tudo estava igual. Apesar de estar tudo igual, algumas coisas mudaram um pouco, como por exemplo, o trabalho, a mulher, o clima, a faculdade, os amigos e a cerveja.

A questãó é, como é possível mudar tudo e continuar tudo igual?


Ps. Quando cheguei tudo estava virado, mas eu apenas viro e me viro.

É algo antigo, mas por que não começar de onde acabou?


Porra merrmão!!! Assim você me fode!!! Como vou poder voltar pra minha casa bêbado, carente e sem Tim Maia no carro??? Quando ficava eu e Jurema na rede, com o violão de lado, o som na vitrola e a cerveja na mão, eu me sentia bem, muito bem. Quando me pegava entre ligações internacionais, e sempre de calças curtas, simplesmente repetia o refrão "I don´t know, what to do with my self, baby since y´ve been gone, pa pa pa pa rã." Dai me deram motivos. E de sobra! Mandei no garagista - O merrrrmão, tu gosta de Tim Maia do Brasil??? Tu quer um cd??? Pede que eu gravo!!! E além de tudo tu também curte Miles Davis???? Dai tu me fode!!! Fui grosso, 2 pés no peito, ao velho estilo família Maia. Mas tbm tava triatlando. Bebi, comi e sonhei. A resposta do porteirozé - Até que gosto, mas só de algumas coisas. Desisiti desta merda. Depois gravo o outro. Cheguei a pedir pelo amor de Deus a São Longuinho, mas infelizmente, contra ladrão não existe santo!Mas um dia eu chego lá! Um dia eu chego lá baby!

Eis, o Bohêmio na praça outra vez....

O bohêmio está de volta. Ou melhor, de volta não, ele simplesmente está. Embalado pelas mudaças de atitude á lá Novos Baianos, o abre alas Férnando Pétroni, tentará instituir medidas em si próprio para a postagem em seu blog. Não uma censura. Mas uma tentativa de ser mais regular.Quem sabe este não decola, não é mesmo?


Ps. Salve o compositor popular